6 meses depois....

Depois de O Signo da Verdade, Carrilho apresenta agora "Sob o Signo da Verdade: Balanço e Perspectivas", um documento de 12 páginas com as consequências do seu livro.

O político analisa agora reacções e apresenta soluções para a crise em que vive a comunicação social ("o mau jornalismo tem vindo a impôr se e a ganhar muitas batalhas ao bom jornalismo").

"Manuel Maria Carrilho fez um pacote com três propostas: obrigar os jornalistas e comentadores remunerados a fazer um registo público de interesses, declarando os rendimentos e património; criar mecanismos sancionatórios efectivos das más práticas jornalísticas; estabelecer um código de conduta que regulamente a actividade das agências de Comunicação e sancione a sua transgressão".

Convite para sair

"O Sindicato dos Jornalistas acusou ontem o Público de "violar direitos" dos profissionais da casa - depois de a administração do jornal ter comunicado à Comissão de Trabalhadores que "vai deixar de pagar o trabalho suplementar e as pernoitas" -, bem como de "assediar jornalistas para que abandonem a empresa" no processo de renovação do jornal. Duras críticas que levam o Sindicato a enveredar pela medida preventiva de pedir à Inspecção-Geral do Trabalho que faça o "levantamento do trabalho suplementar" prestado já nos próximos feriados".

Mais Memórias

Depois de "Confissões de um Director de Jornal: Nos Bastidores do Expresso e do Poder".
È lançado este mês o II volume de memórias de José António Saraiva: “CONFISSÕES - os últimos anos no Expresso , o nascer do SOL e as conversas com políticos à mesa”.

A Ver: Política a Sério

Jornalistas encarcerados em todo o mundo

139 jornalistas presos em todo o mundo por exercerem a sua profissão. Esta é a denúncia feita pela associação Repórteres sem fronteiras.

25% estão na China, 18% em Cuba, 16% na Etiópia, 10% na Eritreia, 5% na Birmânia, 3% na Turquia e 23% noutros países.

A presidente desta organização não governamental, María Dolores Masana, considera que o jornalismo se transformou numa “profissão mortal”.

Governo quer controlar programação

O Expresso destaca hoje que o "Governo dá poder à ERC para censurar televisões". Segundo o semanário, o governo quer introduzir novos limites à programação televisiva, dando autoridade à ERC para, em caso de incumprimento, “ordenar a suspensão imediata da emissão”.

O ministro dos Assuntos Parlamentares nega estes novos limites à liberdade de programação, garantindo que a ERC já tem poderes para interromper a programação televisiva, quando se verifique infracções contínuas. (Ler: Ministro nega novos limites à liberdade de programação)

"De acordo com Augusto Santos Silva, os espaços informativos ficam salvaguardados desta legislação desde que, por exemplo, ‘‘no final de uma reportagem sobre uma manifestação da extrema-direita de natureza xenófoba o pivô se iniba de fazer comentários favoráveis à manifestação’’.

O anteprojecto do Governo prevê ainda um novo regime de avaliação intercalar das licenças concedidas aos operadores de televisão. No final de cada período de cinco anos, a ERC elaborará um relatório de avaliação das obrigações e condições a que os operadores estão sujeitos, fazendo as recomendações que considere necessárias. O acatamento das advertências ‘‘deve ser tido em conta na decisão de renovação das licenças’’."

A nova Lei da Televisão já tinha feito correr alguma tinta esta semana. Aqui ficam as principais alterações.

A Ver:

Anteprojecto da proposta de Lei da Televisão

Quem tem dinheiro, tem tudo!

"Os grupos privados [do sector da saúde] têm a sua política e pagam aos seus jornalistas para porem notícias nos jornais e nas televisões"
Correia de Campos, ministro da Saúde, SIC Notícias, 23-11-2006