domingo, setembro 28, 2008

Jornalista vs opinião

Acabo de ouvir o jornalista que está apresentar o telejornal da TVI a dizer, no fim da peça sobre um programa de saúde da mesma estação, que "é um programa que gosta de ver".

Muitos jornais e poucas oportunidades

Cada vez que sei de um novo órgão de comunicação vai ser criado, a minha busca por um contacto começa.
Até agora tenho conseguido. O contacto só.
Quase tudo é não remunerado. Mas muitas vezes a resposta nem chega.
Voltei a tentar. Para já até só quero em regime livre. Mesmo assim não é fácil.

1 entrevista, 1 noite sem dormir

Esta semana calhou-me fazer uma entrevista sobre um tema que não percebo nada.

Um tema especifico que exigiu muita pesquisa e me deu uma ansiedade que adivinho que me tire o sono esta noite.

Tenho medo que se aperceba minha ansiedade, de dar alguma gaffe, do gravador não funcionar...

Já verifiquei 500 vezes o gravador, coloquei duas canetas na mala, reli 2000 vezes as questões...

Não gosto de falar sobre o que não sei. E até mesmo para questionar é preciso dominar a linguagem, perceber o tema e os conceitos.

Este tipo de entrevista dá (mais) trabalho mas também nos dá outra bagagem. Outro dominio sobre vários temas. Gosto disso.

Mas chegou a hora de "me atirar aos leões". Boa sorte para mim!

sexta-feira, setembro 12, 2008

Aprendiz de jornalista

Continuo à procura de uma oportunidade no jornalismo. Fiquei especialista na busca por contactos. Continuo a ler muito, a estudar, a treinar (com um ou outro trabalho que faço esporadicamente) e sobretudo a pensar no que mais deverei fazer para conseguir um trabalho (de preferência remunerado) como jornalista.
Os poucos trabalhos que faço no exterior lembram-me que é a única coisa que realmente sei fazer bem. Mas no dia-a-dia desleixo-me, esqueço-me do que quero, acomodo-me.

Mais um DVD...

Segundo José António Saraiva, director do semanário Sol, "Os brindes nos jornais são um erro".
Primeiro as revistas e agora os jornais também já se renderam aos brindes. DVD, livros e um sem número de objectos são oferecidos em muitos dos jornais portugueses. Eu própria já comprei uma ou outra publicação por causa da oferta. Sobretudo nas revistas acontece-me constantemente.
As ofertas fazem não só aumentar as vendas, como podem fidelizar alguns leitores. Penso que não é um mau negócio...

segunda-feira, agosto 25, 2008

Nova vida!

Já não escrevo no blog há algum tempo. Falta de tempo, indefinição para a orientação dos conteúdos, a quantidade de blogs que já existem...
Mas recebi hoje um comentário que me fez voltar a ter vontade de escrever e sobretudo de partilhar.
Quando criei o blog, a intenção era que fosse essencialmente informativo. Um sitio que reunisse toda a informação importante na área dacomunicação social.
Contudo este blog ganhará a partir de hoje nova vida... Irei aqui escrever tudo o que me apetecer. Alguns temas mais informativos, outros mais de opinião pessoal.

sábado, fevereiro 23, 2008

Há coisas que me intrigam

Sou uma visitante assidua do site www. cargadetrabalhos.net. É dos melhores sites para quem procura emprego na área da comunicação social Embora não seja o meu caso directamente, gosto de ir deitando o olho aos anúncios que lá são publicados diariamente.
Dou por mim muitas vezes a pensar se existe algum ser humano que preencha todos os requisitos exigidos em algumas ofertas.
Para além de ser licenciado, tem de dominar pelo menos três idiomas, experiência minima de dois anos (isto quando não pedem cinco!); espirito de iniciatiava, organização, boa capacidade de comunicação, espirito de equipa, criatividade, bons conhecimentos de informática claro está... Tudo isto na parte do PRETENDE-SE!! Porque a parte do OFERECE-SE é muito mais sucinta: seis meses de estágio e ajudas na alimentação e deslocação.
Óbvio que esta minha disertação baseia-se só numa experiência pessoal, que me diz também que 90% dos anúncios colocados (na área de jornalismo pelo menos) são ofertas para estágios não remunerados.
Será por isto que saimos cada vez mais tarde de casa dos pais?! (acho que ninguém consegue sobreviver só com ajuda para alimentação e transporte)

Finalmente!

A taxa de desemprego entre os licenciados aindaestá demasiado alta. Isto num país, onde os recursos humanos são pouco qualificados, torna se engraçado!!